Casa Bahia Comercial Ltda | |
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Casas Bahia em Farroupilha, no Rio Grande do Sul. |
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Slogan | Dedicação total a você. |
Tipo | Sociedade limitada |
Fundação | 1952 |
Sede | São Caetano do Sul, SP |
Fundador(es) | Samuel Klein |
Proprietário(s) | Grupo Pão de Açúcar |
LAJIR | Casas Bahia no E-Bit |
Website | www.casasbahia.com.br |
No dia 4 de dezembro de 2009 o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra das Casas Bahia, tornando-se uma parte integrante do atualmente maior grupo varejista brasileiro.[1]
As Casas Bahia consegue seu lucro através de maiores parcelas, com o objetivo de deixar o cliente com mais formas e facilidade para pagar, fato que ajuda bastante consumidores de menores classes sociais.
Em novembro de 2004 firmou parceria com o banco Bradesco. Até então, as Casas Bahia financiavam cerca de 80% de suas vendas, o que significava na época uma carteira de crédito de R$ 4,5 bilhões, considerando as vendas de R$ 6 bilhões de 2003 (em 2006 já eram mais de R$ 11 bilhões). A maior parte da carteira era financiada com recursos próprios e apenas R$ 1 bilhão eram captados no mercado financeiro.
O funding passou então a receber o reforço do Bradesco: pelo acordo, o banco passou a assumir o financiamento de pelo menos R$ 100 milhões em vendas por mês. Isso significou na época um aumento quase imediato de 20% nas operações de financiamento ao consumo do próprio banco, que já haviam saltado 38% entre setembro de 2003 e setembro de 2004, atingindo R$ 15,1 bilhões.
Sob o ponto de vista da gestão financeira, é interessante observar que os recursos custariam inicialmente um pouco mais do que a taxa do Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI, e o spread que passou a ser cobrado no financiamento das vendas será embolsado pela Casas Bahia. Em uma segunda etapa, a partir de 2005, o Bradesco passou a vender produtos financeiros aos clientes da Casas Bahia, como cartões e seguros, com a instalação de quiosques na rede de varejo; isto pode teoricamente ser bastante vantajoso para o grupo Bradesco sob o ponto de visto estratégico, em termos de ocupação de espaços mercadológicos (notadamente em crédito e cartões) com pouco ou nenhum investimento adicional em tecnologia, pontos de venda e recursos humanos e, claro, também podendo trazer vantagens de médio prazo para o grupo varejista.
Ao início de 2006, as Casas Bahia, que não exigem comprovante de renda para abertura de crediário, perdiam em torno de 10% das vendas pagas com o antigo e tradicional crédito direto ao consumidor (CDC) sob a forma de “carnê”. Enquanto isso, a taxa de inadimplência do cartão de crédito lançado em conjunto com Bradesco em 2005 oscila entre 4% e 6%. Ou seja: a Casas Bahia se dispõe a ter uma perda duas vezes maior no seu crediário do que a permitida pelo banco, que assume o risco de crédito dos cartões, através de sua administradora.
Interessante observar as disposições técnicas das lojas, onde os caixas são colocados no final, possibilitando o cliente de passar por todos os produtos todo mês para pagar o seu carnê. Os vendedores inclusive possuem meta sobre vendas na fila que são chamadas de "boca de caixa". Uma técnica de venda que é sempre analisada na gestão estratégica de negócios (porém essa técnica foi excluída na rede por ocasionar processos judiciais, pois alguns gestores utilizavam a técnica como castigo a quem não cumprisse a meta).[carece de fontes]
[editar] Itens Relevantes
- Em cinco anos de dedicação e trabalho, Samuel Klein conseguiu capital para abrir sua primeira loja, chamada Casas Bahia. Era a sua homenagem a seus fregueses, na maioria retirantes baianos vindo tentar a sorte na região.
- Apesar do nome da rede se chamar "Casas Bahia", a rede inaugurou sua primeira loja nesse estado somente após 56 anos do surgimento da rede, no Shopping Paralela, Salvador Shopping e em mais 3 pontos no município de Salvador.[2]
- A Casas Bahia, promove anualmente a "Super Casas Bahia", a maior loja do mundo, que é montada especialmente no mês de Dezembro, no pavilhão de exposições do Anhembi (em São Paulo) e no Riocentro (localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro).
- No dia 10 de novembro de 2008 um segurança das Casas Bahia assassinou um cliente pelo fato de ele estar mal-vestido[3]. Mesmo insistindo que o produto era para seu casamento (e estando com a nota fiscal na mão), o ambulante Alberto Milfonti Júnior morreu com um tiro no rosto[4].
- No dia 4 de dezembro de 2009, o Pão de Açúcar anunciou a compra da Casas Bahia e que os negócios no setor de varejo de bens duráveis seriam integrados à Globex, controladora do Ponto Frio[5]. No entanto, a família Klein, da Casas Bahia, acredita que o negócio foi subavaliado e os dois grupos reavaliam a fusão, com a renegociação de valores e algumas condições do contrato[6].
- Sai um novo acordo de fusão, no dia 2 de Julho de 2010, entre os grupos Pão de Açúcar e Casas Bahia, sendo assim, com o novo acordo, o novo grupo formado passa a se chamar de Nova Casas Bahia, onde a capitação de recursos ficará por parte da Globex, controladora da rede Ponto Frio. Para o novo acordo, que durou cerca de 4 meses de duração se consolidar, foi preciso injetar, cerca de R$ 689 milhões por parte do grupo do então, chefe de conselho da empresa Abílio Diniz[7].
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