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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Casas Bahia



 

Casas Bahia Farroupilha RS.jpg

Casa Bahia Comercial Ltda

Casas Bahia em Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
Slogan Dedicação total a você.
Tipo Sociedade limitada
Fundação 1952
Sede São Caetano do Sul, SP
Fundador(es) Samuel Klein
Proprietário(s) Grupo Pão de Açúcar
LAJIR Casas Bahia no E-Bit
Website www.casasbahia.com.br
Casas Bahia é uma popular rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do Brasil


Fundada em 1952, em São Caetano do Sul, SP, pelo imigrante polonês Samuel Klein, que iniciou como mascate vendendo produtos de porta em porta. Mas a maioria dos seus clientes eram retirantes baianos daí o nome da empresa.
No dia 4 de dezembro de 2009 o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra das Casas Bahia, tornando-se uma parte integrante do atualmente maior grupo varejista brasileiro.[1]
As Casas Bahia consegue seu lucro através de maiores parcelas, com o objetivo de deixar o cliente com mais formas e facilidade para pagar, fato que ajuda bastante consumidores de menores classes sociais.
Em novembro de 2004 firmou parceria com o banco Bradesco. Até então, as Casas Bahia financiavam cerca de 80% de suas vendas, o que significava na época uma carteira de crédito de R$ 4,5 bilhões, considerando as vendas de R$ 6 bilhões de 2003 (em 2006 já eram mais de R$ 11 bilhões). A maior parte da carteira era financiada com recursos próprios e apenas R$ 1 bilhão eram captados no mercado financeiro.
O funding passou então a receber o reforço do Bradesco: pelo acordo, o banco passou a assumir o financiamento de pelo menos R$ 100 milhões em vendas por mês. Isso significou na época um aumento quase imediato de 20% nas operações de financiamento ao consumo do próprio banco, que já haviam saltado 38% entre setembro de 2003 e setembro de 2004, atingindo R$ 15,1 bilhões.
Sob o ponto de vista da gestão financeira, é interessante observar que os recursos custariam inicialmente um pouco mais do que a taxa do Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI, e o spread que passou a ser cobrado no financiamento das vendas será embolsado pela Casas Bahia. Em uma segunda etapa, a partir de 2005, o Bradesco passou a vender produtos financeiros aos clientes da Casas Bahia, como cartões e seguros, com a instalação de quiosques na rede de varejo; isto pode teoricamente ser bastante vantajoso para o grupo Bradesco sob o ponto de visto estratégico, em termos de ocupação de espaços mercadológicos (notadamente em crédito e cartões) com pouco ou nenhum investimento adicional em tecnologia, pontos de venda e recursos humanos e, claro, também podendo trazer vantagens de médio prazo para o grupo varejista.
Casas Bahia no município de Avaré, em São Paulo.
Ao início de 2006, as Casas Bahia, que não exigem comprovante de renda para abertura de crediário, perdiam em torno de 10% das vendas pagas com o antigo e tradicional crédito direto ao consumidor (CDC) sob a forma de “carnê”. Enquanto isso, a taxa de inadimplência do cartão de crédito lançado em conjunto com Bradesco em 2005 oscila entre 4% e 6%. Ou seja: a Casas Bahia se dispõe a ter uma perda duas vezes maior no seu crediário do que a permitida pelo banco, que assume o risco de crédito dos cartões, através de sua administradora.
Interessante observar as disposições técnicas das lojas, onde os caixas são colocados no final, possibilitando o cliente de passar por todos os produtos todo mês para pagar o seu carnê. Os vendedores inclusive possuem meta sobre vendas na fila que são chamadas de "boca de caixa". Uma técnica de venda que é sempre analisada na gestão estratégica de negócios (porém essa técnica foi excluída na rede por ocasionar processos judiciais, pois alguns gestores utilizavam a técnica como castigo a quem não cumprisse a meta).[carece de fontes]

[editar] Itens Relevantes

  • Em cinco anos de dedicação e trabalho, Samuel Klein conseguiu capital para abrir sua primeira loja, chamada Casas Bahia. Era a sua homenagem a seus fregueses, na maioria retirantes baianos vindo tentar a sorte na região.
  • Apesar do nome da rede se chamar "Casas Bahia", a rede inaugurou sua primeira loja nesse estado somente após 56 anos do surgimento da rede, no Shopping Paralela, Salvador Shopping e em mais 3 pontos no município de Salvador.[2]
  • A Casas Bahia, promove anualmente a "Super Casas Bahia", a maior loja do mundo, que é montada especialmente no mês de Dezembro, no pavilhão de exposições do Anhembi (em São Paulo) e no Riocentro (localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro).
  • No dia 10 de novembro de 2008 um segurança das Casas Bahia assassinou um cliente pelo fato de ele estar mal-vestido[3]. Mesmo insistindo que o produto era para seu casamento (e estando com a nota fiscal na mão), o ambulante Alberto Milfonti Júnior morreu com um tiro no rosto[4].
  • No dia 4 de dezembro de 2009, o Pão de Açúcar anunciou a compra da Casas Bahia e que os negócios no setor de varejo de bens duráveis seriam integrados à Globex, controladora do Ponto Frio[5]. No entanto, a família Klein, da Casas Bahia, acredita que o negócio foi subavaliado e os dois grupos reavaliam a fusão, com a renegociação de valores e algumas condições do contrato[6].
  • Sai um novo acordo de fusão, no dia 2 de Julho de 2010, entre os grupos Pão de Açúcar e Casas Bahia, sendo assim, com o novo acordo, o novo grupo formado passa a se chamar de Nova Casas Bahia, onde a capitação de recursos ficará por parte da Globex, controladora da rede Ponto Frio. Para o novo acordo, que durou cerca de 4 meses de duração se consolidar, foi preciso injetar, cerca de R$ 689 milhões por parte do grupo do então, chefe de conselho da empresa Abílio Diniz[7].
No estado do Rio grande do sul teve lojas abertas por pouco tempo (outubro 2004 - dezembro 2009) motivos: baixa rentabilidade de acordo com a expectativa da rede , alta inadimplência e a cultura do estado que não acreditou na empresa</ref>[2]</ref>[3]</ref>[4]</ref>[5]</ref

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